
Radares e acidentes: saiba tudo sobre o antes e depois da instalação
Conforme expõe o empresário Aldo Vendramin, a segurança no trânsito é uma preocupação constante em todo o mundo. Entre as medidas adotadas para reduzir acidentes, a instalação de radares eletrônicos é uma das mais debatidas. Dados recentes revelam que a fiscalização eletrônica tem um impacto direto e positivo na diminuição de colisões e atropelamentos.
Neste artigo, vamos analisar o cenário antes e depois da instalação de radares, com base em números reais que comprovam sua eficácia.
Como era o cenário de acidentes antes da instalação dos radares?
Antes da instalação de radares, muitos trechos de rodovias e áreas urbanas registravam altos índices de acidentes graves. O excesso de velocidade era um dos principais fatores que levavam a colisões e atropelamentos, especialmente em vias movimentadas. A ausência de fiscalização eficiente fazia com que motoristas se sentissem mais livres para desrespeitar os limites estabelecidos. Como consequência, os acidentes resultavam em ferimentos graves e, muitas vezes, em mortes evitáveis.

Além da velocidade excessiva, outros comportamentos de risco, como ultrapassagens perigosas e desatenção, também eram frequentes. A combinação desses fatores aumentava a severidade dos acidentes, impactando diretamente a saúde pública e os custos do sistema de emergência. Em muitos casos, como evidencia Aldo Vendramin, a falta de sinalização adequada e campanhas educativas também contribuía para esse cenário alarmante.
Quais os dados reais sobre a redução de acidentes após a instalação?
Segundo Aldo Vendramin, após a instalação de radares, os números mostram quedas significativas nos índices de acidentes. Um estudo do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) revelou que houve redução média de 40% nas colisões em rodovias fiscalizadas. Em áreas urbanas, como em São Paulo, a CET registrou uma queda de 47% nos atropelamentos em locais onde foram implantados radares de velocidade.
A diminuição de acidentes é atribuída principalmente ao comportamento mais cauteloso dos motoristas. Sabendo da presença dos equipamentos, os condutores tendem a respeitar os limites de velocidade e redobrar a atenção, reduzindo as chances de acidentes graves. Estudos também apontam que a severidade das colisões é menor em locais com radares, com redução significativa do número de mortes. Assim, os radares funcionam como um instrumento eficaz de prevenção, salvando vidas e diminuindo o sofrimento das famílias.
Por que a fiscalização eletrônica é mais eficaz do que outras medidas?
A fiscalização eletrônica é contínua, imparcial e difícil de ser burlada, o que a torna extremamente eficaz. Ao contrário das blitzes e operações presenciais, que dependem de planejamento e disponibilidade de agentes, os radares operam 24 horas por dia, cobrindo grandes áreas. De acordo com o senhor Aldo Vendramin, isso cria um efeito educativo nos motoristas, que passam a adotar uma direção mais defensiva mesmo quando não há viatura à vista.
Outra vantagem dos radares é a coleta de dados precisos sobre o trânsito, permitindo ações de engenharia e educação para melhorar ainda mais a segurança. Com informações sobre horários e locais de maior incidência de infrações, gestores públicos podem planejar intervenções mais eficientes. Assim, além de fiscalizar, os radares contribuem para o desenvolvimento de políticas públicas mais inteligentes. Dessa forma, a fiscalização eletrônica não só reduz acidentes como transforma positivamente a dinâmica do trânsito.
Em resumo, os números não deixam dúvidas: a instalação de radares reduz significativamente os acidentes e salva vidas. A comparação entre o antes e o depois mostra que a fiscalização eletrônica é uma ferramenta essencial para promover a segurança viária. Mais do que punir, os radares têm o objetivo de educar e proteger todos que circulam pelas ruas e rodovias. Para Aldo Vendramin, investir em fiscalização é, portanto, investir em um trânsito mais humano e responsável.
Autor: Günther Ner